Ai, aquelas velhas tardes de sábado. Não lembro bem do poema em que ouvi isso, nem quem o escreveu, mas aqui estou eu numa daquelas velhas tardes de sábado. Sem pensamentos na cabeça, sem sonhos no coração, talvez essa tarde de sábado não seja como a de todos os outros. Apenas escrevo para libertar o desejo da alma; forma de escapar da solidão, mesmo estando sozinho. Bobagens e mais bobagens saem de mim, apenas deixo minhas mãos rolarem pelas teclas, movidas não pela ação da mente, mas pelo apelo d'alma.